O NOVO “CRIME” RUSSO E A VELHA AUSÊNCIA DE PROVAS

Luã Reis – Durante mais de um ano, a mídia hegemônica global insistiu na “interferência russa nas eleições americanas”. Nada foi provado, nenhuma evidência. Mesmo assim, os EUA e os aliados europeus, o ocidente, lançou uma série de sanções e expulsou diplomatas russos.

Descobre-se então que quem manipulou as eleições foi uma empresa, não da maligna Rússia, mas do democrático e cavalheiro Reino Unido. Evidentemente não se exigiu sanções ou alguma medida de retaliação contra a ingerência britânica no pleito americano. Pelo contrário, a empresa continuará livre para atuar, com planos para interferir na eleição brasileiro (para quem será?), e a Rússia seguirá sendo acusada.

Mas essa história já está superada, CNN, BBC, Reuters e suas vassalas pelo mundo já divulgam uma nova novela, digna das histórias de James Bond: um ex-espião russo foi supostamente infectado por um possível gás que talvez tenha sido fabricado pelos russos. Curiosamente, o ex-espião era um agente britânico que vivia no Reino Unido.

A partir dessa morte mal investigada e suspeita, novos ataques contra o país euroasiático: mais sanções mais, diplomatas expulsos, novas declarações de ódio contra Putin e a Rússia. O ministro das Relações Exteriores britânico comparou a Copa na Rússia com as olímpiadas de Berlim, os jogos de Hitler, mostrando que o objetivo atual é impedir que Putin lucre politicamente com o evento esportivo.

Se não há provas dos fatos que os governantes ocidentais apontam, ou ainda pior, se os fatos negam frontalmente o que afirmar, não importa, basta uma mídia que acompanhe os interesses, servindo de porta-voz do desejo de guerra das elites ocidentais. Essa mídia que decretará o que é fake News e o que não é, sem provas, mas com plenas convicções.

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