A LAVA JATO É ESTADO ISLÂMICO BRASILEIRO: OS EUA TAMBÉM A “ABANDONARÁ”?

Por Luã Reis
A diferença entre a Lava-Jato e o Estado Islâmico: um é uma gangue de psicopatas, fundamentalistas religiosos, coordenados, patrocinados, apoiados e submissos aos interesses geopolíticos dos EUA que tomam de assalto nações, implodindo às instituições e aniquilando a economia; usando de métodos medievais de tortura contra presos que, arbitrariamente, decidem sobre a vida e gerando terror sob populações desprevenidas.
O outro é o Estado Islâmico. De tão parecidos, a confusão é inevitável.
Como o Estado Islâmico da Síria e do Iraque, o ISIS, a Lava-Jato serviu aos interesses dos EUA para além das fronteiras do país de origem: o ISIS aterroriza várias nações do Oriente Médio, enquanto a Lava-Jato fazia o mesmo na América Latina. No entanto, sempre chega o momento em que os terroristas não podem mais serem abertamente defendidos. Nessa hora acontece o descarte.
Foi assim com a Al Qaeda de Osama Bin Laden, foi assim com o ISIS e, ao que tudo indica, chegou a vez da Lava-Jato de Sérgio Moro e Dallagnol serem jogados na lata de lixo do Departamento de Estado americano.
As revelações da intimidade da Lava-Jato, operação jurídica americana em solo brasileiro, realizada pelo site The Intercept confirmam todas as suspeitas sobre a completa imparcialidade dos juízes e procuradores de Curitiba. O fato novo relevante é o descarte da patota de Sérgio Moro pelos mesmo operadores que o promoveram.
O The Intercept pertence a Pierre Omidyar, dono do E-bay, é profundamente conectado ao chamado Deep State e a burocracia do partido Democrata dos EUA. Vale lembrar que a operação Lava-Jato contra a Petrobras começa em 2013/2014, pouco tempo depois de Edward Snowden revelar ao mundo a espionagem americana contra a estatal brasileira de petróleo. Nessa época, o democrata Obama era o presidente tendo em Hillary Cliton a Secretaria de Estado e organizadora de golpes: Honduras, Egito, Ucrânia. Tailândia, Líbia, Paraguai e Brasil foram alguns dos países atacados. Também cabe a lembrança que o The Intercept de Omidyar controlou e desapareceu com a maioria esmagadora das informações vazadas por Snowden.
Foram a CIA, o FBI e o Departamento de Estado sob o controle dos Democratas que organizaram a Lava-Jato – como fizeram na mesma época com o ISIS. Agora o mesmo aparelho burocrático se livra do agente, já contaminado pela catástrofe do governo Bolsonaro, se tornando inútil. Logo a publicação de Omidyar pode se dedicar a bombardear o ministro bolsonarista da “Justiça”.
O ISIS também foi declarado inimigo e atacado pelos americanos, após terem sido tão úteis. Embora o governo dos EUA tenha anunciada a “vitória sobre o Estado Islâmico”, o grupo permanece ativo e, como não poderia deixar de ser, servindo aos interesses de Washington. Relação de amor e ódio que perdura por anos e nada indica que findará.
O mesmo destino se anuncia para a Lava-Jato, Moro, Dallagnol e outros ainda menores: serão, sim, dispensados, mas capazes de realizarem alguns atentados que interessem aos patrões. Estarão mortos, mas assombrando como fantasmas do direito, zumbi políticos.
São os mesmos nas cavernas da Síria e nos tribunais de Curitiba.