Guerra híbrida tira Evo Morales e Rafael Correa das eleições no mesmo dia

Via Spanish Revolution

Na segunda-feira, foi anunciada a desqualificação de Evo Morales para o cargo de senador na Bolívia e a ratificação da impossibilidade de Rafael Correa concorrer à vice-presidência no Equador.

Na segunda-feira passada, Alfredo Jaimes Terrazas, membro da Terceira Câmara Constitucional da cidade de El Alto, falou a favor da desqualificação da candidatura de Evo Morales ao Senado por Cochabamba.

Recentemente, houve empate entre os membros, tendo que ser convocada outra sessão com outro membro do órgão, da Segunda Câmara de Constituição de La Paz, para atuar como mediador e elucidar o voto.

A mídia boliviana argumenta que Jaimes Terrazas expôs e tomou sua decisão por meio da análise de “provas apresentadas”.

Anteriormente, em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Bolívia já havia desqualificado a candidatura de Evo Morales ao Senado por Cochabamba, “por não cumprir o requisito de residência permanente”, explicou Salvador Romero.

Diante disso, o MAS (Movimento ao Socialismo), partido de Evo Morales, interpôs recurso judicial na Segunda Sala Constitucional do Tribunal de Justiça Departamental e com a decisão de Jaime Tenazas recolhe e é reiterada a validade da desqualificação.

Por outro lado, no Equador, o Tribunal de Cassação do Tribunal Nacional de Justiça (CNJ) ratificou a sentença contra o ex-presidente Rafael Correa e outros ex-funcionários processados ​​por suborno agravado, no âmbito do caso conhecido como ‘Subornos 2012-2016 ‘.

Assim, Rafael Correa não será candidato a nenhum cargo público nas eleições de 2021, nem nos próximos 25 anos.

O tribunal, neste caso, rejeitou a possibilidade de falta de provas sobre o suposto suborno passivo, uma vez que para os juízes equatorianos, Correa agiu por meio de “manipulação psíquica” para que outros funcionários de seu governo recebessem propina.

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