Nigéria: manifestações contra a violência policial continuam no país

Os protestos #EndSARS continuam nas cidades nigerianas. Lagos e Abuja concentram a maioria das manifestações, chegando a ter algumas de suas estradas fechadas.

Da Al Jazeera

Os protestos #EndSARS continuam nas cidades nigerianas. Lagos e Abuja concentram a maioria das manifestações, chegando a ter algumas de suas estradas fechadas.

Os protestos tornaram-se violentos na segunda-feira, quando uma multidão invadiu uma prisão e libertou os detentos na cidade de Benin, no sul da Nigéria.

Os prisioneiros saltaram a cerca alta, alguns foram vistos fugindo nas ruas.

As reportagens da mídia local reportam que até 200 prisioneiros podem ter escapado. As autoridades nigerianas não anunciaram se houve vítimas da fuga da prisão.

Os manifestantes também atacaram delegacias de polícia e caminhões da polícia em outras partes do país.

Por mais de duas semanas, a Nigéria foi abalada por manifestações de jovens protestando contra a brutalidade policial.

As manifestações começaram em resposta a um vídeo que circulou online mostrando um homem sendo espancado por membros da Brigada Especial Anti-Roubo da Polícia (SARS).

Em resposta às manifestações generalizadas, o governo nigeriano anunciou que iria desmantelar a unidade da SARS, mas os protestos diários continuaram enquanto os participantes exigiam o fim de toda brutalidade e corrupção policial.

Apesar das promessas do presidente e do chefe de polícia da Nigéria de que a força não seria usada em manifestantes pacíficos, a polícia abriu fogo sobre os manifestantes nas últimas semanas.

A Anistia Internacional informou que cinco pessoas foram mortas desde o início do fim de semana, elevando o número total de fatalidades para 15 desde que as manifestações contra os abusos irromperam este mês.

#EndSARS

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