2ª vacina russa contra Covid19 – EpiVacCorona – é 100% eficaz

Via Actualidade

Com base nos antígenos peptídeos, a vacina EpiVacCorona foi registrada na Rússia em 13 de outubro.

De acordo com os resultados dos ensaios clínicos, a eficácia da vacina contra o coronavírus EpiVacCorona, desenvolvida pelo centro científico russo de virologia e biotecnologia Véktor, é de 100%, conforme anunciado pelo serviço de imprensa da autoridade sanitária russa Rospotrebnadzor.

“A eficácia da vacina consiste em sua eficiência imunológica e preventiva. De acordo com os resultados da primeira e segunda fase dos ensaios clínicos, a eficácia imunológica da vacina EpiVacCorona é 100%”, diz o comunicado à imprensa.

A segunda vacina russa

Com base nos antígenos peptídeos, o EpiVacCorona foi registrado em meados de outubro e em novembro o Ministério da Saúde russo autorizou o centro Véktor a realizar ensaios clínicos com até 3.000 voluntários e pessoas acima de 60 anos.

No início de dezembro, as autoridades sanitárias russas apresentaram documentos sobre o EpiVacCorona à Organização Mundial da Saúde (OMS) para revisão.

No final de novembro, o centro Véktor anunciou que sua vacina garante imunidade ao coronavírus um mês após a primeira injeção. “O nývel de proteýýo pode ser alcanýado em um prazo diferente para cada pessoa, mas em mýdia se forma em um mýs”, explicou Alexandre Rýzhikov, chefe do departamento de doenýas zoonóticas e influenza.

Ele também observou que a inoculação do EpiVacCorona em pacientes com formas assintomáticas de covid-19 não representa nenhum risco à saúde. A instituição assegura que a injeção pode ser benéfica para alguns desses pacientes, assim como inútil para outros, mas em nenhum caso prejudicial.

A primeira vacina russa contra a covid-19, denominada Sputnik V após o primeiro satélite artificial, lançada pela URSS em 1957, foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya em Moscou e foi registrada em 11 de agosto.
A terceira vacina russaChuVac, desenvolvida pelo centro Chumakov, já passou nos dois primeiros estágios de testes em voluntários e poderá ser produzida em massa a partir de fevereiro próximo.

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