Cuba: Rússia tem o direito de se defender

Via Orinoco Tribune

O governo cubano se posicionou sobre o conflito ucraniano, dizendo que a causa da Operação Especial Russo é para conter o avanço das forças militares da OTAN em direção à Rússia e proteger a população das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, que estão sob ataque militar ucraniano nos últimos oito anos.

Cuba, juntamente com a Nicarágua e a Venezuela, foram nomeados diretamente pelo conselheiro da Casa Branca Juan Gonzalez, como alvos indiretos, devido às sanções dos EUA contra a Rússia, que busca desnazificar e desarmar seu vizinho. Muitos analistas veem nessa declaração a tentativa de Washington de trazer a crise ucraniana para a América Latina.

Alguns analistas veem uma conexão clara entre a situação ucraniana e a crise dos mísseis cubanos. Outros especulam sobre a possibilidade de Washington tentar replicar esse cenário, desta vez contra Cuba, Nicarágua e Venezuela, na tentativa de ampliar o conflito e alcançar seu objetivo estratégico de ter apenas governos subservientes na América Latina.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, postou uma declaração oficial cubana por meio de sua conta no Twitter. Parte do comunicado dizia: “A determinação dos Estados Unidos em continuar a expansão progressiva da OTAN em direção às fronteiras da Federação Russa levou a um cenário, com implicações de alcance imprevisível, que poderia ter sido evitado”.

A declaração cubana também deixou claro que lamenta a perda de vidas civis inocentes, juntamente com seu compromisso de defender o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.

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