Putin: A tragédia em Donbass forçou o início da Operação Militar Especial na Ucrânia

Via Sputnik

O presidente ordenou o lançamento da operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, após um pedido de ajuda das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (DPR e LPR).

O presidente russo Vladimir Putin declarou que a tragédia ocorrida em Donbass “obrigou” a Rússia a iniciar a operação militar especial na Ucrânia. O presidente lamentou que os residentes de Donbass tenham sofrido com os bombardeios durante os últimos oito anos.

“Infelizmente, na República Popular de Lugansk, muita coisa mudou para pior. Porque durante estes oito anos, a população tem sofrido com os bombardeios, ataques de artilharia e hostilidades. E, claro, tem sido muito difícil para as pessoas [que lá vivem]”, disse o presidente.

Putin prometeu que a Rússia estará agindo de forma consistente e garantirá que haverá paz em Donbass.
A operação especial foi lançada por Putin em 24 de fevereiro, após pedidos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (DPR e LPR), que haviam relatado a intensificação do bombardeio da Ucrânia nas semanas anteriores a essa data. As hostilidades haviam continuado em Donbass com intensidade variável durante os últimos oito anos – desde que o DPR e a LPR decidiram se separar da Ucrânia após o golpe de Kiev, apoiado pelo Ocidente em 2014.

Ao anunciar a operação em fevereiro, Putin ressaltou o fracasso de Kiev em implementar os acordos de Minsk assinados em 2015. Estes acordos continham um roteiro para a reintegração pacífica do DPR e do LPR de volta à Ucrânia. Durante os últimos anos, Kiev questionou repetidamente a necessidade dos acordos de Minsk e deu pistas veladas de que eles deveriam ser abandonados.

Moscou advertiu que tal retórica poderia indicar a vontade da Ucrânia de devolver as repúblicas de Donbass usando seus militares. O Kremlin pediu aos países ocidentais que pressionassem Kiev a cumprir os acordos de Minsk, mas em vão.

Neste documentário, a jornalista italiana, Alessandra Benignetti, visitou a região de Donbass, no Leste da Ucrânia, para expor ao mundo, o dia a dia da população que convive com os ataques do exército ucraniano aliado à milícias neonazistas. Dirigido por Di Matteo, o filme expõe as mentiras da propaganda ocidental sobre Donbass, revela imagens de escolas e igrejas devastada pela guerra, o convívio diário com pessoas mortas e feridas, fornecendo uma descrição clara da agressão por parte da Ucrânia, que há 8 anos vem desrespeitando os acordos de Minsk e o status especial de regiões autônomas que as Repúblicas de Donetsk e Lugansk possuem.

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