China anuncia exercícios militares em conjuntos com Rússia e Irã

Via RT

Os exercícios ‘Security Bond-2023’ no Golfo de Omã buscam “injetar energia positiva” na região, disse Pequim.

Rússia, China e Irã estão realizando um exercício marítimo de cinco dias, buscando reforçar sua segurança naval, anunciou o Ministério da Defesa de Pequim na quarta-feira.

O ministério disse que os jogos de guerra de três nações ‘Security Bond-2023’ no Golfo de Omã acontecem de 15 a 19 de março, e que vários países não especificados também se juntarão.

“Este exercício ajudará a aprofundar a cooperação prática entre as marinhas dos países participantes, demonstrando ainda mais a vontade e capacidade de manter conjuntamente a segurança marítima”, afirmou o ministério, acrescentando que “injetará energia positiva na paz e estabilidade regional”.

O contratorpedeiro de mísseis guiados da China, Nanning, participará, disse o ministério, observando que o ‘Security Bond-2023’ se baseará nos exercícios realizados pela China, Rússia e Irã em 2019 e 2022.

No final de 2019, exercícios semelhantes de três nações ocorreram no Oceano Índico e no Mar Arábico, com um porta-voz dos militares iranianos, Abolfazl Shekarchi, dizendo que o objetivo era combater o terrorismo e a pirataria. Em 2022, as manobras do ‘Bond de Segurança’ abrangeram a parte norte do Oceano Índico e envolveram o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, o ramo de elite das forças armadas de Teerã.

No início desta semana, o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, disse que a cooperação entre Moscou e Pequim “atingiu um nível totalmente novo”, com a parceria servindo como “um dos principais impedimentos para as atividades agressivas dos Estados Unidos e seus capangas na Ásia. região do Pacífico”.

No final de fevereiro, a China realizou outro exercício naval com a Rússia, juntamente com a África do Sul. Enquanto Pretória chamou isso de um meio de aumentar a coordenação entre os três países, a mídia ocidental classificou o movimento como “controverso” em vista do conflito na Ucrânia.

Os EUA também pesaram, com a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmando em janeiro que Washington “tem preocupações sobre qualquer país … exercitando com a Rússia” enquanto Moscou continua sua campanha militar na Ucrânia.

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