Há 29 anos, uma das piores tragédias da história

Via Lucas Rubio

Há 29 anos, em 25 de dezembro de 1991, Mikhail Gorbachev renunciava à presidência da União Soviética, decretando o atestado de óbito do gigantesco país, nascido em 1917 com a vitória da Revolução Russa.

Já fragmentada por um processo interno de desintegração, em grande parte liderado pelo político russo Boris Yéltsin, a URSS deixava de ter uma liderança central, finalizando o processo de desintegração.

Alguns minutos depois do discurso de renúncia de Gorbachev, assistido por milhões de atônitos cidadãos, a bandeira vermelha da União Soviética foi retirada do mastro do Kremlin de Moscou, por onde tremulou mesmo em situações gravíssimas, como a Segunda Guerra Mundial. Este fato simbolizou o fim de mais de 7 décadas de existência do Estado socialista da URSS.

Havia sido esse país o pioneiro em direitos sociais amplos dos trabalhadores no mundo todo, além de ter vencido a Segunda Guerra Mundial, sendo o maior responsável pela queda do Reich nazista. Foi a URSS também a primeira nação a “molhar os pés no oceano cósmico”, sendo pioneira em alcançar diversos êxitos científicos durante o século passado.

A queda da URSS abriu uma caixa de pandora: eclodiram conflitos armados diretos em várias ex-repúblicas soviéticas, a pobreza saltou em números, a criminalidade se tornou cotidiana, a economia ruiu e o prestígio internacional da outrora gigantesca potência mundial desapareceu. Empresas públicas que valiam bilhões de dólares foram vendidas por migalhas.

Nas imagens, soviéticos assistem Gorbachev renunciando à presidência da URSS e a TV transmite em seguida a retirada da bandeira soviética do Kremlin.

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