Rússia: Por que Israel e parte dos judeus estão apoiando as milícias neonazistas na Ucrânia?

Via HispanTV

A Rússia convoca o embaixador de Israel em Moscou, Ben Zvi, para denunciar o apoio das autoridades israelenses aos “nazistas” na Ucrânia.

O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, na sexta-feira, pediu a Zvi que esclarecesse a posição do regime israelense sobre a operação militar russa na Ucrânia, e perguntou-lhe por que as autoridades israelenses estão expressando apoio aos “neonazistas” no país europeu.

Bogdanov explicou que Moscou está realizando a operação militar no país vizinho para defender os civis nas repúblicas pró-independência de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia e para “desmilitarizar” o país europeu.

O vice-ministro russo das Relações Exteriores também falou da “importância de preservar a verdade histórica sobre a Segunda Guerra Mundial”, quando a ex-União Soviética desempenhou um papel significativo na derrota dos nazistas.

Os comentários do diplomata russo vêm um dia depois que a Rússia lançou uma operação militar no país vizinho com o objetivo de “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, bem como levar à justiça aqueles que cometeram múltiplos crimes sangrentos contra civis” na região de Donbas, no leste da Ucrânia.

Enquanto o regime israelense manifestou preocupação com a escalada das tensões entre Moscou e Kiev e ofereceu assistência à Ucrânia, o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett evitou condenar a Rússia.

Mas o Ministro das Relações Exteriores israelense Yair Lapid tomou um tom mais severo, condenando explicitamente Moscou na quinta-feira, enquanto dizia que a operação militar russa constituía “uma grave violação da ordem internacional”.

A Rússia disse que não quer ocupar a Ucrânia e deixou claro que seu objetivo é proteger os civis em Donbas que enfrentam o genocídio de Kiev, que acumulou forças e equipamentos militares lá, apoiados pelo Ocidente.