Forças especiais da OTAN estariam operando na Ucrânia

Via Actualidad

Os documentos indicam que militares do Reino Unido, França, Estados Unidos, Letônia e Holanda estão presentes em território ucraniano.

Cerca de 97 membros das forças especiais da OTAN seriam destacados para o território ucraniano, informou a BBC na quarta-feira, citando documentos classificados do Pentágono e de agências especiais dos EUA vazados recentemente nas redes sociais.

De acordo com um documento datado de 23 de março, o Reino Unido tem o maior contingente da Ucrânia com 50 membros das forças especiais, número consideravelmente superior ao da Letônia (com 17 militares), França (com 15), EUA (com 14) e Holanda (com 14 militares). um militar).

O Ministério da Defesa francês negou esta informação, assegurando que “não há forças francesas envolvidas em operações na Ucrânia”. “Os documentos citados não vêm das Forças Armadas francesas e estão sujeitos a cautela. Não comentamos documentos cujas fontes e veracidade são incertas”, cita a AFP naquela pasta.

Por sua vez, o Ministério da Defesa britânico declarou em sua conta no Twitter que o documento tinha “um nível muito grave de imprecisão” e recomendou que os leitores “tenham cuidado para aceitar pelo valor de face as acusações que têm o potencial de espalhar desinformação”.

No entanto, a Letónia confirmou a presença dos seus militares na Ucrânia, que, segundo o Ministério da Defesa citado por Delfi, não participa em operações de combate, mas desempenha “funções auxiliares” como a vigilância da Embaixada.

Da mesma forma, o porta-voz da Segurança Interna da Casa Branca, John Kirby, revelou que existe “uma pequena presença militar dos EUA” na Embaixada do país na Ucrânia “para ajudar a trabalhar na responsabilização do material que entra e sai” daquele país.

A Rússia denunciou repetidamente o envolvimento da OTAN, dos Estados Unidos e dos países da UE no conflito. “Vemos toda a OTAN lutando contra nós, e aqui qualquer discurso ou grito de que ‘não estamos em guerra, mas apenas fornecendo armas’ é ridículo”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em fevereiro.

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