Mais de 9.400 mortos e 24 mil feridos na Faixa de Gaza após bombardeios israelenses

As autoridades de saúde do enclave indicaram que 3.900 crianças palestinas perderam a vida desde 7 de outubro.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciou esta sexta-feira que mais de 9.400 palestinos perderam a vida e outros 24 mil ficaram feridos após o intenso bombardeamento de Israel ao enclave palestino.

Segundo o comunicado, a que a Al-Jazeera teve acesso, as Forças de Defesa de Israel (IDF) cometeram dez massacres nas últimas horas, ceifando a vida a 231 habitantes, dos quais 70% são mulheres e crianças. “Recebemos 2.200 relatos de pessoas desaparecidas, incluindo 1.250 crianças que ainda estão sob os escombros”, detalharam as autoridades.

Da mesma forma, foi relatado que Israel “atacou deliberadamente 105 instituições de saúde e deixou 16 hospitais fora de serviço”, deixando 150 paramédicos mortos.

Relatórios das autoridades de saúde indicam que 3.900 crianças palestinas perderam a vida desde que a última escalada militar entre Israel e o grupo palestiniano Hamas começou, em 7 de Outubro.

Neste mesmo dia, a escola Al Fakhoora, pertencente à Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), foi atacada pelas FDI. A instituição está localizada no campo de refugiados de Jabalia, que foi atacado três vezes nos últimos dias, e acolhe muitos palestinos deslocados.

As táticas militares das FDI são apoiadas e autorizadas pela liderança israelense, que afirma que “o sofrimento dos palestinos só terminará com a eliminação do Hamas”. Foi o que disse o presidente de Israel, Isaac Herzog, num artigo recente. Afirmou também que “o Hamas criou em Gaza, durante muitos anos, um campo de batalha no qual os terroristas se escondem atrás e dentro da população civil”.