AS SANÇÕES CONTRA O IRÃ: CRIME DOS EUA CONTRA A HUMANIDADE

Por Luã Reis

Mais um crime contra a humanidade: os EUA impuseram, no último dia 19, novas sansões contra o Irã, um dos países mais afetados pela pandemia. Com isso, fica ainda mais difícil para os iranianos comprarem remédios e itens hospitalares básicos.

A cada dez minutos um iraniano morre por conta do Corona Vírus. O país é o quarto mais afetado pela pandemia no planeta.

O objetivo explícito dessa ação é que o aumento o número de mortos promova, de alguma forma, a queda do governo iraniano. Uma medida atroz que é apoiada por todo espectro do regime americano, tanto Republicanos quanto Democratas (Bernie Sanders é a honrosa exceção que confirma a regra).

O EUA não escolheu a data e o momento por acaso.

Em 20 de março, dia seguinte a aplicação da nova rodada de sanções, aconteceu o Noruz, o ano novo persa, dia da renovação da natureza, com a chegada da primavera e a entrada em Áries. Por toda a Ásia Central se comemora a data. Esse ano sem festas, com reuniões tímidas e famílias separadas. Mas o dia traz consigo a lembrança que tudo se renova: o novo sempre vem para todo o mundo.

Com mais essa agressão, os EUA cometem uma punição coletiva desproporcional que, segundo a Convenção de Genebra, é um crime de guerra. Pela carta das Nações Unidas, esse embargo, agravado pela pandemia, é um crime contra a humanidade.

Crime cometido e repetido não só contra o Irã, Cuba e a Venezuela, entre tantos outros países que nada fizeram contra os americanos.

Hoje o Brasil é controlado por uma gangue que serve, com dedicada subserviência, a esse regime criminoso. Tudo que Bolsonaros, Guedes e Moros fazem é para agradar esses patrões; por isso demonstram repetidamente o desprezo por tudo que é humano.

Mas o Noruz a de chegar também para o povo brasileiro. E será por toda a humanidade.

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