Mais um golpe do imperialismo contra o multilateralismo
Quem não conhece alguém que apoiou o golpe de Estado no Brasil, em 2016? Quem não conhece alguém que se diz de “esquerda” mas apoia o Trump contra Maduro? Ou que apoiou o golpe contra Evo Morales, ano passado, na Bolívia? Ou que apoiou o assassinato de Kadafi na Líbia, a invasão da Síria pelos EUA etc. Esta semana, vimos um novo episódio nesta longa história de invasões: “Bielorrússia”.
Aleksandr Lukashenko pegou uma Belarus completamente destruída, arruinada, miserável. Sua vitória no 2º turno das eleições de 1994 foi com 80% dos votos (antes que falem em fraude, como ele poderia fraudar uma eleição antes mesmo de chegar ao poder?).
Desde então, Lukashenko tem sido reeleito repetidas vezes, prova do apoio popular acachapante que ele possui em seu país.
As gerações mais jovens, aqueles que nasceram durante seu governo ou que eram jovens demais para recordar a Belarus pós-soviética e pré-Lukashenko, encantados pelas “maravilhas” ocidentais que a propaganda atlantista veicula pela internet, podem ter os seus choramingos infanto-juvenis.
Mas a realidade é que a vida melhorou sob Lukashenko. A pobreza diminuiu, a renda aumentou, a desigualdade diminuiu, o IDH aumentou, todos os índices melhoraram. Lukashenko resgatou o que era bom do sistema soviético, ao mesmo tempo corrigindo alguns de seus defeitos, como o ateísmo militante estatal.
Belarus é hoje o país mais igualitário da Europa. Existe não só um salário mínimo razoável, como um salário MÁXIMO. Também é o país mais culturalmente preservado e protegido da Europa. A religião ortodoxa cresce, as tradições culturais florescem. A imigração é quase inexistente. O lobby LGBTQI não existe. As crianças brincam nas ruas sem medo.
O que há a reclamar?
Ou seja, as atuais manifestações anti-governo em Belarus não passam de uma revolução colorida financiada por ONGs de George Soros.
Todo apoio a Lukashenko!
Viva Belarus!