Cuba: Rússia tem o direito de se defender
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Via Orinoco Tribune
O governo cubano se posicionou sobre o conflito ucraniano, dizendo que a causa da Operação Especial Russo é para conter o avanço das forças militares da OTAN em direção à Rússia e proteger a população das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, que estão sob ataque militar ucraniano nos últimos oito anos.
Cuba, juntamente com a Nicarágua e a Venezuela, foram nomeados diretamente pelo conselheiro da Casa Branca Juan Gonzalez, como alvos indiretos, devido às sanções dos EUA contra a Rússia, que busca desnazificar e desarmar seu vizinho. Muitos analistas veem nessa declaração a tentativa de Washington de trazer a crise ucraniana para a América Latina.
Alguns analistas veem uma conexão clara entre a situação ucraniana e a crise dos mísseis cubanos. Outros especulam sobre a possibilidade de Washington tentar replicar esse cenário, desta vez contra Cuba, Nicarágua e Venezuela, na tentativa de ampliar o conflito e alcançar seu objetivo estratégico de ter apenas governos subservientes na América Latina.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, postou uma declaração oficial cubana por meio de sua conta no Twitter. Parte do comunicado dizia: “A determinação dos Estados Unidos em continuar a expansão progressiva da OTAN em direção às fronteiras da Federação Russa levou a um cenário, com implicações de alcance imprevisível, que poderia ter sido evitado”.
El empeño estadounidense en continuar la progresiva expansión de la OTAN hacia las fronteras de la Federación de Rusia, ha conducido a un escenario, con implicaciones de alcance impredecible, que se pudo evitar.
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) February 26, 2022
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Declaración del Gob. Revolucionario:
📄https://t.co/FsyESA77IC pic.twitter.com/UBBAXM4Ban
A declaração cubana também deixou claro que lamenta a perda de vidas civis inocentes, juntamente com seu compromisso de defender o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.