Irã: ataque israelense a hospital em Gaza é um genocídio
Via HispanTV
O Irã condena “nos termos mais fortes” o ataque israelense ao hospital na Faixa de Gaza, chamando-o de “um brutal crime de guerra e genocídio”.
“O regime sionista, ao continuar com os seus crimes vergonhosos contra o povo palestino, ao cometer este crime atroz e horrível, mostrou mais uma vez ao mundo a sua ferocidade e brutalidade”, enfatizou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, num comunicado divulgado no dia 27 de maio. canal Telegram do ministério nesta terça-feira.
O responsável iraniano reiterou que, com este crime, o regime israelita demonstrou que não tem a menor adesão aos princípios e normas do direito internacional durante a guerra.
Iran's Foreign Ministry Spokesman has condemned the horrific attack by Israel on a hospital in Gaza and described it as a "brutal war crime and genocide".
— Press TV (@PressTV) October 17, 2023
Nasser Kanani said the international community, especially the UN and UNSC, need to fulfill their international… pic.twitter.com/vYlP1PBQTc
Kanani afirmou que a comunidade internacional, especialmente a ONU e o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), deve cumprir a sua responsabilidade internacional e investigar as dimensões deste crime de guerra e processar os criminosos sionistas.
O regime israelense atacou o hospital Al-Ahli na cidade de Gaza na terça-feira, onde abrigava centenas de doentes e feridos, e pessoas que buscavam refúgio dos implacáveis ataques israelenses. O ataque deixou pelo menos 500 pessoas mortas, segundo o Ministério da Saúde palestino.
O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) publicou uma declaração qualificando o ataque de “crime de guerra”.
O regime israelense iniciou uma agressão brutal contra Gaza em 7 de Outubro, depois de grupos da Resistência terem lançado a Operação Tempestade Al-Aqsa. A vaga brutal de bombardeamentos israelitas deixou até agora mais de 3.000 palestinianos mortos, enquanto cerca de 12.500 ficaram feridos.