Protestos massivos em vários países em repúdio ao ataque a um hospital de Gaza

Via Actualidad

A raiva é palpável em todo o Médio Oriente e Norte de África, onde vários governos já condenaram o ataque e garantiram que as autoridades israelitas serão responsabilizadas ao abrigo do direito internacional.

Centenas de manifestantes reuniram-se esta terça-feira em diferentes países do mundo para manifestar a sua indignação face ao ataque israelita ao hospital Al Ahli, que deixou pelo menos 500 mortos.

A raiva é palpável em todo o Médio Oriente e Norte de África, onde vários governos já condenaram o ataque e garantiram que as autoridades israelitas serão responsabilizadas ao abrigo do direito internacional.

Cisjordânia

Centenas de palestinos inundaram as ruas das principais cidades da Cisjordânia, incluindo Ramallah, sede da Autoridade Palestina, onde ocorreram confrontos entre manifestantes e as forças de segurança israelenses, que responderam com granadas de efeito moral.

Turquia

Milhares de cidadãos reuniram-se em frente ao Consulado de Israel em Istambul para protestar contra o “ataque bárbaro” de Israel, como o descreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.

Por sua vez, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou a “toda a humanidade” para agir para pôr fim à “atrocidade sem precedentes” que ocorre em Gaza.

Jordânia

Dezenas de pessoas tentaram invadir a Embaixada de Israel em Amã, na Jordânia. Vários vídeos divulgados nas redes mostram uma multidão enfurecida cercando o prédio e tentando entrar à força. As autoridades dispararam gás lacrimogêneo para dispersá-los. Não está claro se havia pessoal israelense no prédio.

Irã

Um protesto massivo foi realizado na terça-feira na Praça Palestina, em Teerã. Segundo a agência de notícias IRNA, os manifestantes gritavam slogans como “morte a Israel”, “nenhum compromisso ou rendição na batalha contra Israel”.

Irã Um protesto massivo foi realizado na terça-feira na Praça Palestina, em Teerã. Segundo a agência de notícias IRNA, os manifestantes gritavam slogans como “morte a Israel”, “nenhum compromisso ou rendição na batalha contra Israel”.

Iraque

Tunísia

Centenas de manifestantes reuniram-se em frente à Embaixada da França na Tunísia, denunciando o Ocidente por estar por trás dos ataques a Gaza.

“Os franceses e os americanos são aliados dos sionistas”, gritaram os manifestantes, que também exigiram a retirada dos embaixadores dos dois países.

Líbano

Os protestos eclodiram em frente à Embaixada dos EUA em Beirute poucas horas após a explosão do hospital em Gaza.

Alemanha

Colômbia

Pelo menos 300 pessoas reuniram-se na Embaixada da Palestina em Bogotá, participando num ato de apoio ao povo palestino.

No caso da Colômbia, a tensão diplomática deixou as relações entre os dois países à beira do colapso após as declarações do presidente, Gustavo Petro, em apoio à causa da Palestina e contra o que descreveu como “genocídio” em Gaza.

Por sua vez, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, disse que os relatórios sobre o ataque estão sendo examinados e mais informações serão apresentadas o mais rápido possível. “Há muitos ataques aéreos, muitos foguetes fracassados ​​e muitos relatórios falsos do Hamas”, disse ele, citado pelo The Times of Israel.

A escalada do conflito entre Israel e o Hamas continua a ganhar força. De acordo com as últimas estimativas, mais de 2.800 palestinianos foram mortos e cerca de 12.000 feridos desde a escalada das hostilidades, enquanto mais de 1.400 israelitas perderam a vida e cerca de 3.300 ficaram feridos.

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