Hoje na História: o nascimento de Frederick Douglass
Via RedFish
Douglass foi um abolicionista, escritor, orador e ativista revolucionário que havia escapado da escravidão em Maryland com a ajuda de sua futura esposa – uma mulher negra “livre” em Baltimore, na época. Após sua fuga, Douglass logo se tornaria um líder do movimento abolicionista em Massachusetts e Nova York, bem como um escritor e orador proeminente que freqüentemente descrevia suas experiências como uma pessoa anteriormente escravizada. Como outros abolicionistas, Douglass também enfatizou a importância de proporcionar aos afro-americanos uma educação de qualidade, tornando-o assim um defensor precoce da dessegregação nas escolas. Escusado será dizer que seu trabalho serviu de inspiração para o movimento dos direitos civis dos anos 60.
Em 5 de julho de 1852, Douglass fez um discurso icônico: “O que para o Escravo é o 4 de julho?” para uma audiência predominantemente abolicionista branca em uma celebração do Dia da Independência. O discurso de Douglass foi uma acusação feroz de escravidão e racismo nos EUA que continua a ressoar até hoje. Nele, Douglass destacou a hipocrisia de celebrar valores como a liberdade, cidadania e liberdade, quando pessoas escravizadas que vivem nos EUA foram negadas tais privilégios.
O ativismo de Douglass também se estendeu a outros grupos oprimidos, uma vez que ele acreditava firmemente na igualdade de todas as pessoas. Como tal, Douglass também era um defensor ativo dos direitos das mulheres e do sufrágio feminino, e ele também forjou alianças com vários grupos através de linhas raciais, tais como nativos americanos e imigrantes chineses.
Embora Douglass não tivesse um conhecimento preciso de sua idade, já que nunca havia visto nenhum registro que o contivesse, registros do homem que o escravizou revelam que ele nasceu em fevereiro de 1818. Embora a data precisa de seu nascimento ainda seja desconhecida, Douglass decidiu que o dia 14 de fevereiro seria seu aniversário, lembrando que sua mãe costumava se referir a ele como seu “Pequeno Valentim”. #mês dos namorados negros