Bolsonaro critica prisão de golpista boliviana Jeanine Áñez: ‘totalmente descabida’

Via Sputnik Brasil

Declaração foi feita durante reunião virtual do Foro para o Progresso da América do Sul (Prosul). Governo brasileiro foi um dos principais apoiadores do governo ilegítimo de Jeanine Áñez.

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira (16) a prisão da ex-presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez.

A declaração foi feita durante reunião virtual do Foro para o Progresso da América do Sul (Prosul). Segundo o presidente, a alegação de que Áñez participou de um golpe de Estado contra Evo Morales é “totalmente descabida”.

“Nesse sentido, nos preocupam os acontecimentos em curso na Bolívia, nosso vizinho e país irmão, onde a ex-presidente Jeanine Áñez e outras autoridades foram presas sob a alegação de participação em golpe, que nos parece totalmente descabida. Esperamos que a Bolívia mantenha em plena vigência o Estado de Direito e a convivência democrática, disse Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (15), Áñez foi condenada a quatro meses de prisão temporária, acusada de sedição, conspiração e terrorismo. Os ex-ministros Álvaro Coimbra e Rodrigo Guzmán também receberam a mesma condenação.

Combate à Covid-19, crime organizado e financiamento internacional

Em sua fala de cerca de dez minutos, Bolsonaro abordou outros três pontos principais: os desafios impostos pela pandemia, a luta contra o crime organizado na América do Sul, e o desenvolvimento sustentável.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, estiveram ao lado do presidente Bolsonaro durante a reunião, mas não se pronunciaram. Guedes foi o único que apareceu usando máscara facial.

Ao falar da Covid-19, o presidente destacou que a pandemia “teve impactos severos sobre os níveis de emprego e renda em todo o mundo” e aproveitou para exaltar a criação do auxílio emergencial.

“Trabalhamos para estender o auxílio emergencial do governo federal por mais alguns meses, até que consigamos superar a situação lamentável que temos ainda hoje”, disse Bolsonaro.

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